Certa vez me disseram para fazer mais depressa o que eu costumava fazer com detalhes.
Disseram pra apertar o passo, quando percorria com os olhos os jardins pelo caminho.
Quando eu enfeitava de rosas as panelas velhas no quintal vermelho,
eram as árvores, os animais e a chuva...
Quando sobre o céu escaldante eu desejava a sombra fresca da
frondosa árvore lá na serra, eram os olhos, vontade e a incerteza.
Queria cada pequena letra, cada desenho enfeitado...
A nota suave, a cor delicada, uma sensação de longe...
Eu não sabia, mas eu sabia...
A chuva dos romances de páginas amarelas...
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